Uma experiência maravilhosa era o forte sentimento comunitário (mesmo sendo a discriminação invertida por conta da origem social, o outro lado da moeda).
Vários dos trabalhadores eram moradores do bairro, estavam lá por mais de 10 anos, alguns tinham até passado como educandos nos projetos educacionais para depois serem educadores.
Uma identificação com a proposta de trabalho, o reconhecimento da liderança do padre, o conhecimento na região e das pessoas que passam por problemas por ali. As propostas de intervenção surgiam das necessidades sentidas nas vidas de quem as propunha, não da conclusão de algum especialista
No projeto de liberdade assistida para adolescentes, por exemplo, vários dos educadores eram vizinhos, amigos das mães. Com isso sabiam onde eles moravam, com quem andavam, como eram. Ou pelo menos conheciam seus amigos: os meninos do bairro. Isso certamente possibilitava uma abordagem mais precisa e humana de cada situação...
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