quarta-feira, 6 de julho de 2005

Festa pra Acabar

Final de semana passado. Ainda estou bem lesado. 21 horas de balada em menos de 48 horas corridas. Me vesti de noiva na festa junina e consegui um salto plataforma uns 5 números menor que o meu com o qual eu fiquei saltitando e dançando quadrilha por muito tempo em um terreno completamente irregular. Várias mulheres emocionadas vieram me cumprimentar. Foi a primeira vez que eu usei salto. Meu pé tem bolhas por todos os lados. Horas ininterruptas de balada e no fim eu queria estar em melhores condições para aproveitar melhor. Recebi o golpe do correio elegante, mas algumas cartinhas também :)
No carro, enquanto dirigia, um pacote de confetes de chocolate foi jogado para o alto (não tinha essa intenção) e cairam por todas as entradas de ventilação do carro.
Em casa houve algo de podre no reino da dinamarca, casais inesperados, pedágios, quadrilha, gaúcho no acordeon, violão na lage à luz de velas, meninos que esqueciam de tocar violão no meio das músicas para rir, algumas ausências, pessoas que falam e não fazem, cuecas jogadas para o vizinho, pessoas aproveitando muito a balada, brincadeiras lúdicas, caixas e caixas de cerveja, pessoas dormindo sentadas, em sofás, juntinhas, separadas. Ontem, um happy hour que foi até as 5 lá em casa. Chega de beber!

A poesia da balada (Quadrilha de Carlos Drummond de Andrade)

João amava Teresa que amava Raimundo

que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili

que não amava ninguém.

João foi para o Estados Unidos, Teresa para o convento,

Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,

Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes

que não tinha entrado na história.

Ou então, música da festa (Chico Buarque Flor da Idade)

Carlos amava Dora que amava Lia que amava Léa que amava Paulo Que amava Juca que amava Dora que amava Carlos que amava Dora Que amava Rita que amava Dito que amava Rita que amava Dito que amava Rita que amava Carlos amava Dora que amava Pedro que amava tanto que amava a filha que amava Carlos que amava Dora que amava toda a quadrilha

Preciso me recuperar e me preparar para o próximo semestre...

7 comentários:

Anônimo disse...

Meu poema favorito de Drummond e, acredite, minha música favorita do Chico. Acontece que às vezes as quadrilhas enchem muito o saco; se é para procurar sentido dessa forma, melhor antecipar o feito de Joaquim. Por isso, para mim, o que mais gostei de seu texto foram as "algumas ausências".
Abraço.
ps: Há pessoas que falam e não fazem, mas há também as que ouvem e não dizem.

Anônimo disse...

m sei porque, mais eu me identifiquei com essa parte das ausências..uma pena..pq queria mto ter ido...e qto a quaDrilha..vc como noiva , bem q poderia ter permitido a minha participação, né..mais enfim...esse muito bom eesse poema, né!
BJS ((REB))®
se der vem sábado para cá no festival de inverno!

Carolina disse...

A poesia da balada foi essa:

Caio beijou Flávia que beijou Rubens que beijou Carol que beijou Ronaldo que beijou Débora que não devia ter comido bolo.

Caio foi para a Loca, Flávia para casa, Rubens dormiu, Carol sempre tiazona, Ronaldo viajou e Débora voltou para o marido francês, que não tinha ido para a balada!

Claro que faltaram mil e uma pessoas, algumas nem sei o nome... mas acho que assim ficou bonitinho!!! =)

Carolina disse...

Putz, esqueci de dizer que estava a coisa mais linda do mundo de noiva saltitante de plataforma e calcinha vermelha!!!
Bjos

Anônimo disse...

ESPULSO DA QUADRILHA, apenas por estar acompanhado de duas belícimas gurias... FAU e odonto, sem chave de casa. acorda a noiva. O Roanaldo viajou e foi raptado, o Rubens cedeu o lugar e cobrou o combinado. O Fe nao apareceu na festa, e o Vini Histericou!(hehehe... deixa ele ver isso...) o Marcelinho capotou... e o Gaucho nao so a gaita tocou... O vinícius, que so dormiu, teve que ajudar o Ronaldo a lipar toda a casa no dia seguinte, e ainda quebrou o aquarioo do Marco (que nao tinha entrado na história). o Gaucho bebeu tres latinhas, e ainda bem... foi mais q o suficiente. sorte q ele tava de regime enao quis comer bolinho... o Rubao lavou tres copos (e ja é um Milagre) e nova quadrilha, dessa vez lúdica, na terça!...

Anônimo disse...

Venho fazer um adendo... sobre o correio elegante e o golpe... a minha versão é outra... e as ausências... já sabe da minha ausência durante o próximo semestre? Adorei a quadrilha! beijos, querido!

Monalisa Casa-2 disse...

Eu o o Xurus fomos até a porta, parecia vazio, voltamos.
A gente é muito nerd. Nem pra tocar a campainha...