quarta-feira, 27 de junho de 2007

balõezinhos de cebola

Estava me preparando pra jogar bola quando encontro te encontro. Está como que saindo de uma aula. Na sua frente sai uma outra menina que fica puxando papo comigo por um tempo. Eu pra você e a menina falando, falando... Ainda bem que era uma espécie de fila indiana, não tinha como ninguém sair ou ir embora com ela na frente. Falei que precisava conversar com você, e ela: tudo bem, sem problemas, só não some.
Nos cumprimentamos com um abraço com muita energia daqueles que reverberam e você falou que não queria conversar ali. Saímos correndo atrás de um lugar pra conversar (e eu pensando, poxa, meu futebol...). Eu te puxava pela mão e a gente ia muito rápido, vento no rosto, muito bom...
Estávamos indo pra uma direção mas você não queria ir por lá. Fiquei perguntando porque e você não queria falar, fiquei insistindo até que disse que não queria encontrar uma pessoa x (que pelo que eu entendi era um menino afim de você da sua sala).
Fomos parar num prédio parecido com a minha escola, cheio de escadas. Fui subindo e percebi que já não estava mais de mãos dadas com você. Cheguei lá, tava o Ronaldinho deitado no colo do Léo Mamute em um banquinho e o Peludinho (que é um cara da faculdade que trabalhava no cursinho) deitado nos degraus. Falei com o pessoal e depois fiquei te esperando, te esperando e nada.
Aí decidi escrever uma carta (parte nonsense, prepare-se), escrevi e o envelope era como se fosse um balãozinho em formato de cebola. Ele inchava, parecia uma cebola de verdade e eu jogava pela janela e esperava e torcia para os cachorros pegarem (aqui resta uma dúvida se eu achava que você era um dos cachorros lá embaixo). Ai eles dilaceraram o envelope achando que era uma cebola caída do céu (!!!) e depois leram a carta que estava lá dentro e eu fiquei maior feliz e fim (???).

Pausa, esse sonho era interrompido.

Outro sonho em seguida, o cenário inicial é meio parecido. Eu, cansado de esperar, decido ir até a sua casa, precisava falar com você e precisava de um cigarro. Aí saía correndo em um baita temporal, no meio da lama, e eu corria e corria e corria.
Chegava, era uma casa de madeira grande, com umas portas todas de vidro. Estava tudo escuro, eu ficava desesperado e começava a bater com muita força e violência pra ver se alguém lá dentro me ouvia. De repente sinto um abraço por trás que num primeiro momento eu acho que é pra me conter e depois percebo que o abraço é super carinhoso e percebo que é você. Começa a me inundar um fluxo de energia muito bom, parecia do modo como algumas pessoas descrevem que é fumar maconha.
E você ficou muito tempo me abraçando por trás sem parar até que a gente foi se dirigindo assim pro fundo da casa que tinha uma galera, toda sua família. E eu tava muito feliz de ter te encontrado e de estar próximo a você. Aí eu pedi pra poder te olhar de frente ai você disse, não, não quero que as pessoas percebam como você me olha.
Ai eu pedi um cigarro (uma situação tipo: Ah, você não quer? Então me arruma um cigarro? rsrsrs). Nisso seu pai do lado, em um lavabo apagando o cigarro dele na pia. Você tinha dito pra ele que eu tinha passado no mestrado e ele ficou me perguntando da prova e eu inventando umas coisas lá ai ele começou a falar de futebol, do campeonato brasileiro, ai eu disse que sobre isso eu não queria dar minha opinião (????). Vi que iam ter várias baladas na casa de uns jogos regionais que estavam rolando e eu achei que tava todo mundo lá pra preparar a casa pras baladas. Aí fui falar com umas outras pessoas que talvez fossem tios seus e ficamos dando risada.
FIM

2 comentários:

Anny Carvalho disse...

eu naum consigor imaginar nada parecido com balõezinhos de cebola!! :S

Um beijo.

Carolina disse...

Quantos sonhos... Balões de cebola, cigarros, abraços... bonito!