Houve um tempo em que morria de vergonha pelo incômodo que eu causava (ou achava que causava) quando mexia em plástico em qualquer situação de silêncio, multidão e falta de luz, como cinema e viagens noturnas de ônibus.
Um dia me dei conta que não adiantava ter cuidado e delicadeza, já que o barulho só se prolongava. Era necessária rapidez, desconforto alto e curto, um susto, um assalto e então a paz, não o tique-taque contínuo, a tortura chinesa, o barulho incômodo cotidiano naturalizado e que se pretende imperceptível.
Hoje é só descuido. Nem lembro de quem quer dormir ou assistir em paz.
Um comentário:
Sabe que eu nem ligo rsrsrs, atropelo as pessoas no cinema ...e parece taum natural!
beijokas
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