Um meu, outro alheio. Tá certa a descrição?
Vejo, ao longe, de uma distância segura, um gato indo em direção a uma armadilha, a armadilha estoura, e o gato, ao invés de sair correndo assustado vira-se em minha direção. Vem (nem eu tenho tanta certeza quanto ele do que fiz) e começa a subir pelas minhas pernas em câmera lenta, estou protegido, todo cobertas e blusas, chega a minha cabeça, eu quase fetal começo a sentir suas unhas encostando a carne, pressionando
Uma festa, todos se divertindo. Uma mulher tenta avisar seu marido que ele também morreu no acidente de barco. Eu tento que ele nao saiba, ele parece desconfiar e nao querer confirmar e fugir dela discretamente, mas não existe certeza, ela atrás dele, a festa continuando, eu correndo para que ele não vá embora, uma carta escrita em vermelho que não quero que seja entregue.
Um comentário:
Era a carta escrita em vermelho.. aquela carta escrita em vermelho que não me saiu da cabeça pela semana toda.
Havia um quê de lágrimas e sangue na carta. Por que a lâmina que corta a carne em êxtase é a mesma que alivia, e se o sangue se derrama é porque ainda há vida.
Eu ainda..
(gostei da sua descrição, poderia ser isso mesmo, porque o que se passou eu também não pude definir..)
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