sábado, 4 de junho de 2005

Para não psicólogos ou para quem ainda não entendeu o conceito

Bom dia classe, hoje teremos nossa aula inaugural sobre histeria. Histeria vêm de útero, pois consideravam essa uma doença com sede uterina exclusivamente feminina portanto. Sabemos, atualmente, que existem muitos homens que padecem desse mal. Comecemos então com um exemplo que poderia ter acontecido em qualquer lugar e que se constitui como um caso clássico de Histeria:
Lá está nosso herói, no meio da balada, se sentindo um pouco deslocado, tentando encontrar seu futuro amor, aquela pessoa para quem irá se dedicar o resto da sua vida e que quando usa decote... Eis que surge em sua frente uma menina. Ele já conhecia, já tinha achado que ela era "a menina", mas como ela estava com o namorado e não tinha aceitado suas propostas feitas em outras festas, nosso paladino já não lhe conferia mais especial atenção. Mas da distância em que estavam agora era impossível não notar aqueles olhos pulsantes olhando pra sua boca. Quais seriam suas intenções? Jogaram palavras daquelas que se usam para passar o tempo quando se está perto, apresentou o namorado que observava tudo meio de longe, convidou para dançar. Ele não vai ficar bravo comigo? Se tiver que ficar bravo com alguém, ele vai ficar comigo, eu sou a namorada! Dançaram. O namorado, não aguentando, deve ter se retirado para o banheiro. Se abraçavam e se sentiam, roçando de não querer se afastar. Acabada a música, nossa protagonista tasca um selinho carinhosamente demorado e macio e solta, se desprende, vou dar uma atenção pra ele lá, um carinho.
Acabamos por aqui. Semana que vêm veremos mais estruturas neuróticas de personalidade.

10 comentários:

Carolina disse...

Querido prof. Rubinho,
A aula de hoje foi bem bonitinha! Adoro seus exemplos, eles sempre me esclarecem melhor os conceitos! Obrigada!
Com carinho, de sua aluna mais dedicada [hahaha =)]

Danilo SG disse...

Não entendi qual dos personagens é o/a histérico/a, a namorada ou o namorado (hahaha)?
Um abraço.

Flor disse...

eu acho que é o heroi, hein???

Monalisa Casa-2 disse...

Olha, com certeza, o Domeck vai saber!

Anônimo disse...

Sem entrar especificamente no mérito da histeria, há aí uma personagem bastante importante, meio deixada de lado... Aquela que não aguenta e, talvez, se retire para o banheiro. A questão é: o namorado não aguenta de tanto prazer? (...) E, ainda, a despeito do suave envolvimento da namorada com o "herói", é ele "lá" que ganha a "atenção" final, "um carinho"... E triunfa, porque, à distância, atrai, captura e manipula. Rubão, gostei bastante, estou viajando aqui... Agora, me fez lembrar o "Closer". Este, quem sabe, um "Longe Demais"... Abraço.

Anônimo disse...

legal esse seu texto..aliás todos posts estão bem legais..alguns profundos,angustiantes..como vc escreveu no meu fotolog..mais nem tudo são flores né!
bjs pra vc...o da minha amiga q é sua amiga já foi dado..agora resta saber de qual dos seus amigos q é meu amigo vc estava se referindo, né!
HEHE BJS ((REB))®

Furão disse...

Definitivamente... um herói Rubeniano Lembra muito o joãzinho sem turma... :-)

sacanagem, seu Blog tem até o mesmo design que o meu

Rubis disse...

Putz, na hora que eu tava me empolgando para explorar mais essa historinha vem o camarada e me detona, dizendo que meus personagens alter-egos são sempre iguais. Vou desistir da carreira de escritor...

Rubis disse...

Qauntas pessoas novas no blog! Sejam bem-vindos...

Flor disse...

pelo visto reclamar que ninguem comenta funciona....