Não conhecemos alguém, achamos bonitinho, nos interessamos, beijamos. Se essa pessoa atura, passamos o tempo juntos, sabe de absolutamente tudo de nossas vidas (mais que nossos melhores amigos), contamos o dia inteirinho, só ficamos com a pessoa, só queremos a pessoa. Se passa o tempo conhece os avós, viaja junto, final de semana filminho e pipoca, carinhos e obscenidades ao pé do ouvido, telefone a noitinha. Aí não deu certo. Fudeu. Não podemos mais olhar na cara, não faz mais parte de nossas vidas, não podemos saber de mais nada, não diz mais respeito, não, não, não faz mais sentido, não tem mais a ver. Pra que se ver, se falar, se olhar?
E assim sucessivamente...
5 comentários:
Conheci outras pessoas que passaram e passaram e foram coadjuvantes, protagonistas e até trouxeram trilhas sonoras, perfumes, imagens para compor um filme. Um outro filme, meu! Dentre tantos outros. Umas ficaram na retina, como quando fechamos os olhos. Insistentemente, perduram. Achei que não valeram! Reencontrei essas pessoas: realmente não causaram furacões, nem furor (graças a Deus), mas me deixaram mais composto, sedimentado, um pouco mais completo para uma próxima investida! Agora entendi!
Rás
Eram pessoas que nos deixavam sem ar, sem fome, sem sono, suspirando, dai..., ficamos assim mesmo, sem podermos "olhar na cara"...
Ai, ai, Rubinho, lindo, estou passando exatamente por esse momento de reflexão...
Bjocas,
Carol(ina)
Grande rubens.. concordo! haha..
É, o silêncio calando...
Muito honrado com o "Contos Tardivianos", grande abraço e bom começo de semana!
Isso sempre me revoltou, magoou....ai hoje em dia quando acho que estou conseguindo lidar com isso melhor e começo a ficar orgulhosa tanto de mim quanto dele...bem ai....já viu né? "..Não podemos mais olhar na cara, não faz mais parte de nossas vidas, não podemos saber de mais nada, não diz mais respeito.."
ai ai....
beijocas...
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